20.7.06

E é tão lindo!

E hoje é dia 20 de julho. Como eu sou 80’s, lá vai uma musiquinha:
“Se tem bigodes de foca / Nariz de tamanduá / Parece mesmo estranho, heim! / Também um bico de pato / E um jeitão de sabiá / Mas se é amigo / Não precisa mudar / E é tão lindo / Deixa assim como está / E eu adoro, adoro / Difícil é a gente explicar / Que é tão lindo. Se tem bigodes de foca / Nariz de tamanduá E orelhas de camelo, né tio! / Mas se é amigo de fato / A gente deixa como ele está / É tão lindo, não precisa mudar / É tão lindo é tão bom de se gostar / E eu adoro / É claro / Bom mesmo é a gente encontrar / Um bom amigo / São os sonhos verdadeiros / Quando existe amor / Somos grandes companheiros / Os três mosqueteiros / Como eu vi no filme / É tão lindo, não precisa mudar / É tão lindo deixa assim como está / E eu adoro e agora / Eu quero poder lhe falar / Dessa amizade que nasceu / Você e eu / Nós e você / Vocês e eu / É tão lindo”
(É tão lindo – Balão Mágico)
É dia do amigo. E como eu sou questionador, vou levantar a questão: Porque escolheram um dia no ano pra dizer que aquele citado dia é o dia do amigo?!? Todos nós vivemos 365 dias por ano (alguns têm até mais do que isso) e em cada um desses dias somos agraciados pela presença de (pelo menos) uma pessoa que faz com que aquele dia seja especial. Todos os dias temos a companhia de alguém que nos faz sentir alguém, que nos faz sorrir, que nos recolhe as lágrimas do rosto, que nos impulsiona pra frente, que fala, que ouve, que chora, que ri... São 365 dias na presença de (pelo menos) um amigo!

E mesmo que esse amigo esteja distante, mesmo que não o vejamos com freqüência, ainda assim só a lembrança dele já faz toda a diferença. Quando temos um amigo temos também a certeza de que, seja lá onde ele estiver, ele vai ser sempre um amigo. Amigo mesmo... no latu sensu.

Tudo bem... tudo bem... eu entendo que nossa sociedade capitalista precisa estipular um dia pra gente comprar presentes, mandar cartões, ligar mil vezes pra mil pessoas... Entendo também que minha caixa de emails foi bombardeada por um tsunami de mensagens sobre amizade... Mas o que eu tô querendo dizer nesse singelo post é que amizade não escolhe um dia pra comemorar e que um amigo de verdade não deveria ter um dia só num ano todo pra ser considerado como tal. Se a amizade é construída com a presença dia-a-dia, com a troca de afetos e com a pré disposição de, de fato, gostar de alguém sem ligar a quem... que a amizade seja comemorada todos os 365 (ou mais) dias do ano!!!

Obrigado a todos os meus amigos por existirem, por me aturarem e por fazerem da minha vida esse negócio tão encantador! Feliz dia do amigo a todos vocês!!! Um abraço.
“(...)- Tio- Heim!
- É legal ter um amigo, né?
- É maravilhoso. Mesmo que ele tenha bigodes de foca e até um nariz de tamanduá.
- E orelhas de camelo tio, lembra?
- Orelhas de camelo?
- É tio.
- É mesmo, orelhas de camelo! Mas é um amigo, né?
- É!
- Então não se deve mudar.”

18.7.06

Des-encontros

É como se tivéssemos marcado um encontro. Sempre almoçamos juntos, não que isso seja bom ou ruim. É bom. Mas ao mesmo tempo é ruim. Se ainda almoçássemos juntos seria ótimo, mas o simples fato de almoçarmos no mesmo restaurante, no mesmo horário, sem ao menos conhecer um ao outro... Isso é que é esquisito.

É incrível como as coisas acontecem. Hoje eu estava correndo pro trabalho, vindo do Anima Mundi e, ainda vivendo no meu fantástico mundo animado, entrei de supetão pelo restaurante. Dei um sorridente “boa tarde” à recepcionista e uns dois passos adiante avistei minha rotineira companhia de almoço.

E foi aí que meus olhos tocaram aqueles olhos verdes e pude perceber como combinam perfeitamente na pele morena. Seus lábios estavam entreabertos, me deixando a nítida impressão de que, lá do alto do seu 1,85m (aproximadamente), aquele rosto angelical sorria para mim. Percorri, mais uma vez, seu corpo com os olhos procurando algum tipo de imperfeição, porém, não logrando êxito em encontrá-la. Não é possível, ninguém pode ser tão perfeito assim!

Nossa relação durou dois segundos. Ou quase isso. É, dois segundos, no máximo três. Foi o tempo de nos olharmos. E essa foi a primeira vez que percebi ter sido percebido... Todas as outras vezes que nos encontramos, eu olhava mas não era olhado. Dessa vez foi diferente. Eu fui olhado. E um olhar que durou mais do que um segundo, durou mais do que o cuidado de não pisar no meu pé ou de derrubar minha bandeja. Acho até que se ele durasse mais dois segundos (somando cinco!) teríamos começado a conversar. Isso mesmo, conversar ali mesmo, no meio do caminho, atrapalhando todo mundo. E o que todo mundo teria de haver com a gente ali, parados, conversando?!?

E, passando um pelo outro, continuei a entrar pelo restaurante experimentando um êxtase que há tempos não experimentava. Olhei para trás pra ver se... Não foi dessa vez... já tinha ido embora. Subi as escadas e entrei na fila mas logo dei meia volta, desistindo de comer... Já não tinha motivos pra comer ali.

6.7.06

Bicho-preguiça

Bem... Estou aqui só prá dizer que estou com preguiça. A UERJ vai voltar à rotina... aulas de manhã e de noite. Estou trabalhando feito corno. Minha casa está me dando um banho de canceira. Não consigo dormir cedo e, por conseguinte, acordo tarde. Enfim... tô cansado. E, sem previsão de férias, fico na expectativa de estudar nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro pois, graças a greve uerjiana, a formatura vai ficar prá mais tarde.

A vantagem disso tudo é que eu tenho um sofá só prá mim!!! hahahahaha Não vou escrever mais não, ok? Tô cansado. Abçs.