23.5.06

De um lado pro outro, de cima pra baixo, de baixo pra cima... assim fico todo molhadinho

Hoje é dia de tsunami “às avessas” no Rio de Janeiro, afinal, esse é o único jeito de definir o do temporal báaaaaaaaaaaaasico que tá rolando desde cedo. Logo ao chegar no trabalho a estagiária anuncia: “Fui atropelada... (olhares assustados sobre ela) ... pela chuva!”. Ufa, ainda bem que foi pela chuva! Ela tava em pé diante de todos ao dizer isso! Se a chuva fosse da “Mercedes-Benz”... tadinha! Depois dessa, pra voltar à normalidade cogitamos a confecção de algumas capas de chuva transparentes (foféeeeeeeeeeeeeezimas, estilo aquelas de criança) com barrinhas desenhadas (com canetas de retro-projetor) com desenhos de peixinhos... Ou seja, um ataque de fashionismo agudo no meio do expediente.

Mas foi só na hora do almoço que pude sentir na carne o “atropelo”... a chuva, auxiliada pelo seu célebre amigo vento, surgia de todos os lados, como se fosse um arrastão de trombadinhas suburbanos em plena rua São José. Fui tomado pelo tromba d’água e acabei chegando no trabalho com a calça jeans mais pesada do que de costume. Metade das pernas estavam ensopadas!!!! (Persone ne merite pas!!!) E os sapatos???? Senti saudades das galochas do tempo da escola... Contudo, eu sou altamente suspeito pra falar de chuva. Eu A-D-O-R-O chuva. Fico excitado com a água caindo, com o barulho, com a oportunidade de ter que se encapotar todo pra sair de casa, com o frio... Fico louco pra sair ou, quando não, ficar em casa tomando café e lendo na varanda, vendo a chuva acalmar os ânimos sempre agitados das gentes. E em tempos de “crise” a chuva traz outras sensações: a saudade que envelhece a gente, a ausência injustificada de pernas e bocas, a espera de um telefonema que nunca acontece, um nome que fica na ponta da língua pra ser chamado, o frio na cama vazia e uma lembrança incômoda de São Paulo. Tudo passa... basta uma sessão de house music e tudo volta a ficar em paz.... E que continue chôvêendo (rsrsrsr... ai ai).

Chega de saudade!!! Prá terminar esse post mais animadinho vale lembrar as cenas tosquérrimas das pessoas nas calçadas cariocas levando água na cara por causa dos ônibus, caminhões, motos, carros, carroças e afins que passam em alta velocidade. Fico com pena máaaaaaaaaaaaaas fazer o quê? Fico rindo mesmo! Só não vou comentar a guerra de guarda-chuvas nas calçadas Rio-Branqueanas porque prefiro andar molhado... fala sério! Abçs.

7 Comments:

Anonymous Anônimo disse...

Eu também Leo.
Fiquei TODA molhadinha ! rs...
(Céus, estou perdendendo a noção, né?)
Bjs.

4:11 PM  
Blogger ANTÍDOTO disse...

Léo, adoro os seus posts! Assim como a Liliane, fiquei TODA molhadinha na hora do almoço... (culpa da chuva, é claro). Bjs.

4:49 PM  
Anonymous Anônimo disse...

EU tb adoro o tempo frio, mas fico indignada com o transito do Rio em dia de chuva, na segunda levei quase duas horas pra chegar em casa pq a rua Jardim botanico se transformou num rio e os carros andavam (ou flutuavam) lentamente!

Beijos e estou com saudades!

2:23 PM  
Anonymous Anônimo disse...

... dia desses choveu tanto que minha rua - novidade! - alagou! eu acordei, tomei banho, me arrumei e tive que ficar esperando dentro de casa porc erca de uma hora, até a água baixar o suficiente pra eu poder sair pro trabalho!

4:39 PM  
Blogger Ana Paula C. Alves disse...

E eu pra enfrenatr a chuva tive que calçar um dos meus raros sapatos com salto e acabei cheia de bolhas... Ô chuvinha danada!

2:47 PM  
Anonymous Anônimo disse...

Chris,
Em que almoço você ficou molhadinha, hein, hein, hein?

11:48 AM  
Blogger Denise S. disse...

No rio qualquer criatura que se preze tem uma bela capa de chuva (e não precisa ser lonfdrina não,a minha comprei na rua Gomes Freire e bate um bolão) e um bom par de botas. E, se quiser fazer estilo, um bom guarda-chuvas, mas não pode esquecer por aí. No mais, essas tardes plúmbeas não tão com nada.

7:38 PM  

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