Visão do inferno
Bem... tem coisas que realmente não merecem ser vistas, vividas ou ouvidas. No último final de semana tive plena consciência de que existem lugares onde ocorre a banalização do beijo na boca. São lugares onde o preço é beeeeeeeeeeeeem baratinho em relação ao que oferecem: boa música, muuuuuuuuuita gente (querendo se pegar a qualquer custo) e bebida liberada a noite toda. Ou seja, um prato cheio pros amantes do fervo. Não é difícil encontrar alguém que - lá prás 3:00h da manhã - não tenha "atendido" a pelo menos umas cinco bocas (e seus respectivos corpos) diferentes. Ah! Vale ressaltar que eu não estou tentando difamar ninguém em relação aos "corpos", hein!!! Já me disseram que o povo dá vazão aos seus "instintos mais primitivos" (obrigado Roberto Jefferson hehehe) atrás das caixas de som e embaixo das escadas, mas eu garanto que eu nunca vi naaaaaaaaaaaaada disso!!!! Enfim, misture muuuuuuuuuuita bebida alcóolica durante uma noite toda num corpo que está queimaaaaaaaaaaaaaando em chamas de desejo por outro qualquer que seja e um música num volume tãaaaaaaaaaaaao ensurdecedor que não dá prá entender o nome do ser humano "atendido"... E vc tem a visão do inferno... E contente-se em estar fervendo lá também, viu!?
Mas esse post não é dedicado a isso, e sim a outra visão também infernal... However, tem coisas que o dinheiro não compra, mas também, tem coisas que o dinheiro não paga. Uma delas é a visão do famoso "cofrinho". Isso mesmo, aquele espaço no corpo de um indivídio que não deve ser visto a não ser que a calça do ser esteja larga, caindo, aberta ou coisa parecida... O pior é que todo cofrinho é feio ou faz a pessoa parecer mais esdrúxula do que de fato é (ou não).
Mas vamos ao que interessa... a cena é a seguinte: estou vindo pro trabalho (puto, prá variar) sentado no meio da última fileira de poltronas dum micro ônibus com um ar condicionado falidaço vindo do Alcântara (terras de São Gonçalo... ninguém merece!!!) quando, ao chegar na Av. Rio Branco, um gordo que estava sentado na janela resolve sair, tendo que passar por mim. Isso mesmo, um gordo!!! O gordo ficou em pé, veio se arrastando entre as poltronas e quando ficou na minha frente, de costas, expôs o famoso "cofrinho" a menos de TRÊS PALMOS DE DISTÂNCIA DA MINHA CARAAAAAAAAAAAAAA!!!!!! Cáaaaaaaaaaaaralhooooooo!!! (só falando um palavrão mesmo) como se não bastasse ser gordo (1), como se não bastasse morar em São Gonçalo (2), como se não bastasse andar de ônibus (3), como se não bastasse ter a bunda peluda (4!!!), o gordo resolve passar com o ridículo cofrinho na minha cara!!! Pensei em assoprar, jogar moedinhas, coçar com o dedo indicador ou ainda xingar um palavrão, mas (logicamente) minha primeira reação foi virar a cara (para que aquilo não disparasse nenhum tipo de gás tóxico em mim), fazer aquela cara de "puta-que-pariu" e pensar: "Porque eu não moro em Paris ou estou indo para o trabalho num metrô londrino???" Como diria o Andreh, isso só acontece comigo!!! Persone ne merite pas!!!
E só prá lembrar, ainda estou esperando que os blogs indicados em meu último post digam sobre suas cinco manias! Vou cobrar, hein? Bjs a todos.
5 Comments:
LEO!!!! VC TA ME DEDURANDO!!! QUE FEIO!!! HAHAHAH OLHA QUE EU CONTO O QUE VC ESCREVE NOS MEUS CADERNOS!!
SAUDADES AMIGOS!!!!
TA DEMAIS!!!!
RS!
BEIJOS
Léo, ainda vou publicar minhas manias, mas é que ainda não deu tempo e você sabe... Beijos!
Leonardo, este pôster ficou muito engraçado, estou imaginando a cena... Risos... Ninguém merece! Risos... Um abraço querido!
comentários aleatórios:
1- eu não bebo, mas me banalizo *fácil*, dependendo do demandante!
2- cu de bêbado não tem dono...
3- cofrinho de bêbado, idem!
4- cofrinho gordo e peludo é pesadelo, querido. tem que mandar rezar uma novena e torcer pra essa imagem se apagar de sua mente nos próximos 5 anos.
5- só pra não terminar em comentário par. porque eu detesto números pares. :P
Ha ha ha - ninguééém merece cofrinho de monstrooooooooo! Nhé!
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